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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Empoeiramento da mente


                                                                              Maria Inês Machado

                A preocupação do indivíduo na conquista do bem-estar é uma realidade, porém, nem sempre os recursos utilizados são os mais indicados. Vejamos:

                Busca-se o bem-estar por meio do trabalho, o qual, entre outros benefícios, preenche  os espaços ociosos da mente. Louvável! Mas, quando exacerbado conduz ao esgotamento físico e mental. Na busca da solução para a problemática, o indivíduo recorda-se de um sonho e faz a opção para concretizá-lo: viajar.

                 Inicia-se, então, os preparativos para a viagem: roteiros, contatos, pertences pessoais selecionados, etc. É uma festa..., porém, no percurso da viagem, o sonho vai amarelando, as preocupações e as inquietações não pediram férias, acompanhando a mente durante o roteiro escolhido. E mesmo quando o panorama dos lugares são atraentes, os imãs das inquietações mentais predominam, e aquilo que foi planejado com tanto entusiasmo arrefece e o mal-estar parece retornar com mais força.

                Diante deste quadro, vem a interrogação e uma nova decisão: viagem para quê? “Condutora de gastos,  não diminui o cansaço, o mal-estar permaneceu e até um pouco mais acrescido.” Escolhe-se, então, outros recursos  causadores de prazer.

                São estabelecidas novas necessidades para a satisfação do ego, é  preciso  fugir das inquietações, do vazio existencial, dos aborrecimentos, enfim, dos conteúdos perturbadores. E assim os dias e as noites são preenchidas com os recursos selecionados e julgados oportunos para a equação do problema. Porém,  a cada gole do “líquido promissor”, a cada ação inconsequente, as energias deletérias aumentam, a mente fica mais atordoada e vai  acumulando mais poeira.  A tagarelice das falas inoportunas não conseguiram acalmar a mente conturbada, os ruídos da noite foram inoperantes e parece que aumentou o mal-estar.

                Face ao exposto, recordo de uma frase que certa vez ouvi de um amigo espiritual: “não adianta fugir de si mesmo, a mente quando encontra-se empoeirada, não há recursos externos, por mais atraentes que possam parecer, que irão equacionar a problemática. Usar o espanador da fuga é o mesmo que estar com sede e querer saciá-la com a água do mar.”

                Nesse sentido, acredita-se que a melhor solução para a conquista do bem-estar, da alegria de viver, não está fora do individuo. Dentro desta perspectiva, mister se faz discar os números dos telefones internos,  íntimos,  e ouvir  a voz da consciência. A decisão é a de ser feliz, driblando com maestria os recursos inoperantes, já utilizados por tantas existências. Urge, pois, lançar mão dos recursos libertadores. É dizer, refinar os sentimentos.

                Sabe-se que  o “lixo mental” não é reciclado por si só. É necessário, portanto, um processo de reciclagem, de transformação. Mas como fazer? Receitas são inoportunas. O bom senso sinaliza novos recursos que são eficazes na busca da libertação do ser.

                Entre eles, sugere-se um contato com a terapia do amor, cuja terapia é estabelecida através de um contrato de ensinamentos geradores de mudanças e de iluminação.  Este contato, o qual nos foi deixado por Jesus, o Psicólogo por excelência, conduz ao:

 

·         entendimento da razão da existência terrena (fundamental, pois a partir desse entendimento é que vem a programação do projeto de vida);

·         verificação do projeto de vida (os valores elencados como os mais importantes);

·         análise e escolha  das situações do cotidiano proporcionadoras do “amaciamento” do ego e/ou  daquelas que favorecem o construção do  ser real;

 

       Essa decisão é individual e intransferível. A vida é como um valioso álbum de fotografias, aquelas que foram amareladas pelo tempo não devem ser descartadas, porém,  é mais  saudável apenas observá-las, anotando as lições preciosas para não repetir os  equívocos. A prioridade, portanto, deve estar centrada nas páginas subsequentes, nas quais outras fotografias podem ser postas. Convém obedecer as regras de um novo processo, afinal, novas câmaras, com tecnologias mais avançadas surgiram, e elas vêm dando conta do quanto a vida pode ser fotografada de forma diferente.

        Que tal, portanto, iniciar uma nova sequência de fotografias, registradas com as câmaras da tolerância, da indulgência, entre outras, que expressam o brilho e a nitidez do amor.

        Conforme Joanna de Ângelis “o homem é o que acalenta no íntimo. Sua vida mental expressa-se na organização emocional e física, dando surgimento aos estados de equilíbrio como de desarmonia pelos quais se movimenta”.

       Nesse desiderato, desempoeirar a mente não pode restringir-se a buscas exteriores, estas, quando acalentadas, proporcionam euforia. Alegria, felicidade e bem-estar  encontram-se, entre outras, na libertação das imagens equivocadas a respeito da vida. Através do entendimento da razão, do sentindo da vida, os passos inicialmente tímidos vão se alargando, as interpretações das situações do cotidiano vão se  transformando e as necessidades reais do ser vão sobrepujando aquelas que apenas “amaciam o ego”.

       Jesus disse: “Faz a tua parte e o Céu te ajudará.” Ele, o sublime Psicólogo da vida, nos aguarda,  entregando em nossas mãos os recursos da sua terapia. Que tal adentrarmos no consultório do seu coração, deitarmos no divã dos seus ensinamentos, ouvindo a sonoridade da sua voz a nos convidar a realizar a catarse, liberando toda a poeira da mente que foram acumuladas por nossas invigilâncias?

        O contrato da terapia com Jesus é permeado pela suave sentença:   Vinde a mim todos vós que estais aflitos e sobrecarregados que eu vos aliviarei, tomai de mim o meu jugo que é suave e meu fardo que é leve e encontrareis repouso para as vossas almas.” Os horários são estabelecidos com flexibilidade, pois mesmo que sejamos relutantes, resistentes,  ao processo terapêutico, Ele não nos abandona, pois já afirmara que não queria a morte do pecador e sim a do pecado.  

       Mesmo que o processo terapêutico seja longo, a transformação, a cura com Ele é  inevitável, porque Ele também nos garantiu:  “Vós são luzes, podereis fazer o que eu faço e muito mais. Brilhe a vossa luz.”

       Vale a pena participar e se comprometer com a Terapia do Amor de Jesus. Jesus é a alegria dos homens, tudo mais não passa de euforia.