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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Páginas do Cotidiano: livro da Vida (Continue lendo...)

Estamos iniciando um novo ano e começando, assim, uma nova página do livro da nossa existênc ia. Convém, porém, perguntarmo-nos o que iremos registrar nesta folha em branco.
Certamente, reprisamos na nossa mente a página que fechamos com o registro das nossas ações no ano que passou, mas ela não ficou na prateleira do esquecimento, pois as nossas ações de qualquer ordem respingarão no ano que se inicia, na nova página que iremos escrever.
Mas como poderemos apagar os registros que não contribuíram para a nossa ascendência espiritual? Apagarmos com a borracha do esquecimento? Lamentarmo-nos, infelicitando-nos e tornando infelizes os que convivem conosco? Ficarmos engessados na amargura, no pessimismo e na inércia?
Com certeza estes recursos não serão a solução.
Nem sempre, a borracha apaga. Muitas vezes, ela deixa marcas e borrões que sinalizam a ausência da prudência. Também não é necessário mudarmos de caligrafia, porque seja qual for a letra que escolhermos, ela será a nossa marca registrada, independente da cor da página que desejamos escrever.
O importante na construção desta nova página é não esquecermos da nossa responsabilidade perante à vida.
Candidatemos-nos ao trabalho na construção de uma nova era. O Espiritismo desponta este ano com cento e cinqüenta anos na edificação de um mundo melhor. Ele é a base que sustenta a pirâmide existencial das criaturas na edificação de um novo mundo, e convida o homem a chegar ao topo da pirâmide existencial, investindo em realizações positivas, fundamentadas no Evangelho de Jesus.
Escrevamos, pois, nas páginas do livro das nossas vidas, as nossas propostas de reconciliação conosco, pois assim será mais fácil envolvermos o nosso próximo no hálito da bondade, do amor e da concórdia. Registremos as nossas ações sem os borrões feios da intolerância, lembrando que Jesus nos tolera e nos oferece sempre o brilho do seu olhar misericordioso, convidando-nos a caminhar com Ele, pois Ele é o caminho, a verdade e a vida para Deus.
Os luzeiros do mundo são quimeras que entorpecem os sentidos e paralisam a alma enquanto que a Luz Divina é carta de alforria para as almas cansadas dos devaneios.
Urge, portanto lembrarmos que cada um é o responsável pelas páginas do livro da existência.
Façamos, pois do livro da nossa vida, um livro no qual os nossos companheiros de jornada: no lar, no campo profissional, na Instituição religiosa que trabalhamos possam abrir este livro com doçura e emoção , lendo os nossos registros, sem revoltas, sem magoas e sem ressentimentos e sem alivio da nossa presença..
Cabe a cada um de nós escolhermos o que desejamos escrever.
Vamos, portanto, dedicar o nosso livro a Jesus para que Ele possa lê-lo e, quem sabe, reafirmar para nós: “vinde a mim benditos de meu pai, pois tive sede e me deste de beber, tive fome e me deste de comer, estive nu e me vestistes...”
Jesus é a porta, e nós temos a chave que é o seu Evangelho. Não coloquemos, porém, esta chave no chaveiro do egoísmo que aprisiona o homem nos labirintos das enfermidades da alma.

                                        Maria Inês  Machado

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