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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Relacionamento interpessoal: Administrando Conflitos e construindo o diálogo (Continue lendo...)

As relações humanas são um laboratório para o progresso da alma, uma vez que, através delas, encontramos as oportunidades de desenvolvermos a fraternidade, a paciência, a tolerância e a solidariedade, que são virtudes inibidoras do egoísmo.
Quando as relações têm como base o apoio recíproco, os conflitos são administrados com sensatez e se estabelece o diálogo. Assim, as incompreensões são suplantadas e gradativamente a harmonia interior se estabelece, ampliando-se para o exterior e envolvendo todo o ser coletivo.
O ser humano, obra inteligente da criação de Deus, através dos séculos pelas estradas largas, vem caindo nos labirintos das ilusões do poder temporal. Ao despertar para a verdadeira vida, percebe-se vazio de sentimentos nobres e busca novas oportunidades. Surge, então, o desejo de renovação. Entretanto, a reforma íntima, tão desejada e decantada, perpassa inicialmente pelo “autodescobrimento”, pela compreensão das necessidades mais íntimas, para, posteriormente, ir ao encontro do outro, num acasalamento de idéias, de sentimentos e, dessa forma, de união de forças que se entrelaçam e se complementam.
Dentro desta perspectiva, o processo de Humanização, nas relações interpessoais, inicia-se na intimidade do ser. A mudança de atitudes não acontece aleatoriamente. Faz-se necessário um sentir profundo, como o perfume das rosas, que fluem das suas entranhas e emanam pelo exterior, envolvendo os que dela se aproximam. O Evangelho de Jesus é o caminho que nos conduz a ascensão espiritual, mas esta ascensão tem que ser desejada.
Paulo de Tarso, na epístola aos Romanos, afirma “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço” (7:19). Esta assertiva nos conduz a reflexão sobre o reconhecimento do que nos impede o avanço no processo de mudança de comportamento. Sinaliza diversos questionamentos a partir do processo de interiorização. Precisamos ter a clareza destas respostas no pensar, no sentir e na sua realização.
Seria interessante avaliarmos a nossa capacidade de perdoar e de tolerar. A mágoa e o ressentimento são “lixos mentais”, e, quando não trabalhados, transformam-se em ódio. Esta doença da alma, por sua vez, instala-se sutilmente e vai gradativamente invadindo os nossos campos de força, desintegrando-os. Isso se reflete no nosso corpo somático, transformando-se em doenças degenerativas que nos fragilizam. E, assim, tornamo-nos infelizes.
Por outro lado, é fundamental cultivarmos o otimismo, acreditarmos nas nossas possibilidades. Dessa maneira, venceremos, paulatinamente, as nossas limitações e contabilizaremos as nossas pequenas conquistas que serão a ancora de sustentação para o processo constante de renovação.
A humanização é o sal e o doce da vida. Ela tempera as relações interpessoais e se materializa no ombro amigo, na palavra que acolhe, no olhar complacente, na afabilidade, entre outros instrumentos que sinalizam o cumprimento da lei de amor deixada por Jesus.

                                                                                 Maria Inês  Machado

Um comentário:

  1. Caros companheiros, gostaria de parabenizar á todos pelo belo trabalho de todos voçês, atualmente esotu com presidente do conselho de politicas sobre drogas de Aracati, não sei qual a possibilidade de podermos fazer uma troca de experiência de nossos trabalhos. também com voçês possuimos um blog. spearacati.blogspot.com

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