Este blog tem como objetivo divulgar textos, poemas, poesias, dinâmicas de grupo, peças de teatro, músicas, videos, entre outros.
Navegue por este blog, é um convite do coração
e se você gostar seja um seguidor. Grata pela sua visita






terça-feira, 7 de setembro de 2010

Pensando Grande no Natal (Continue lendo...)

(Peça de teatro, elaborada por Maria Inês Machada e apresentada pela Mocidade II no Natal Fraterno do Núcleo Espírita Investigadores da Luz-NEIL, sob a coordenação de Érica Babini Machado, Coordenadora do Grupo de Teatro Espírita Leopoldo Machado. O desenvolvimento da peça foi intercalada com músicas do jovem compositor erudito Leonardo Machado )


Coloca no Power Point( algumas cenas e o narrador fala:)
Entramos no século XXI, o qual apesar de iniciar contemplando as arranhaduras do século passado, não deixa de ser a promessa de um novo porvir. Convive-se ainda com os demandos de toda sorte: a decadência moral, as guerras, os atentados terroristas, a fome, a miséria, a agressão à Natureza. Fatores indicativos da predominância da matéria sobre a essência do ser, o espírito imortal, todavia a lei é de progresso. Não esqueçamos Jesus, o vencedor inconfundível, permanece no leme deste grande barco.
E neste cenário de dores e prantos verificamos também a semente do bem sendo plantada e fruindo em todo o seu vigor. São mãos abençoadas que enxugam lágrimas, são braços vigorosos que trabalham na gleba do senhor. São, portanto, esperanças que se renovam, indicando flores a nascer também no pântano.
É Natal, época de renovação, momento de contabilizarmos as promessas do bem que traçamos e verificarmos os saldos positivos destas promessas. Traçamos metas e definimos caminhos, é pertinente, portanto, avaliarmos para darmos prosseguimento no ano vindouro aos projetos elaborados, firmando o compromisso íntimo com a vida: Não esqueçamos portanto, de fazermos sempre o melhor, embora convivendo com as rachaduras das dificuldades naturais no processo de toda caminhada.
No trabalhado da semeadura, não esqueçamos, porém que nem sempre a colheita é imediata. Há solos mais favoráveis, outros que necessitam de um tempo maior para florescer, mas o importante é não esmorecer diante das lutas, e das dificuldades. Sejamos, portanto, cautelosos, sem esperar resultados imediatos, todavia não abracemos jamais o pessimismo.
No trabalho do Bem, qualquer resultado por menor que possa parecer é sinônimo de vitória e de motivação para a perseverança.
Assim vamos construir sonhos, esperanças, não esqueçamos que as grandes realizações foram as utopias do passado.
Semear, acreditar, investir e trabalhar, este é o convite da vida, porquanto há muito o que fazer.
As crianças e os jovens nos aguardam. Em meio a todo este panorama da Terra, de todo este torvelinho, de inquietações, existe estes seres em processo de desenvolvimento que aguardam o nosso concurso, pois, eles serão os protagonistas de uma nova realidade.
Apesar de todo o panorama de incertezas, de danos lastimáveis à natureza, vamos encontrar jovens dispostos a mudar a realidade presente, e foi assim que encontramos o jovem Júlio de apenas 18 anos, com uma visão de futuro, alimentando sonhos, movido pela intuição e pela ação sabendo que seus sonhos podem se tornar realidade.
Afinal, como filho de Deus, não negando as leis de causa e efeito, compreende que o fatalismo só é real para os pessimistas e acomodados, que se escondem nas máscaras da ilusão cultivando a idéia de que podem dormirem na pobreza e acordarem nas casas, nos apartamentos de luxo, através do vício e do crime.
Júlio era bem o adolescente e responsável, morava no bairro Joanna Bezerra. Ainda criança foi conduzido pelas mãos da sua abnegada mãe, à Casa Espírita que ficava nas proximidades da sua residência. Era, portanto um dos jovens do departamento de Infância e Juventude daquela instituição.
Como ele, outros colegas também oriundos da comunidade local, haviam freqüentado quando criança a evangelização. Porém muitos no arvorecer da adolescência, movidos por outros interesses, se afastaram, buscando outros arraiais pois, na concepção de alguns, Juventude é para o aproveitamento do prazer, esquecendo de que as sensações físicas podem ser controladas pelo espírito, essência do Ser em processo de evolução.
Dentro deste universo de jovens que alimentam este pensamento vamos encontrar Mauro, um jovem e, como a grande parte dos jovens de sua época, vivia empolgado por tudo que a mídia apresentava como bom e útil. Assim sendo, vivia inconformado com a vida simples que levava, pois para ele ser feliz era ter a calça de marca, o tênis da moda, o celular, enfim, ter, ter e ter...
Sua mãe, trabalhadora incansável, dividia o trabalho do lar com o seu trabalho diário, numa casa de família. O fato de a sua mãe trabalhar como doméstica lhe incomodava profundamente. Orgulhoso e exibicionista não entendia a nobreza do trabalho, esquecia que Jesus tinha nascido numa estrebaria e tivera como berço uma simples manjedoura, forrada de palha.
Muitas vezes reclamava da mãe por conta da sua casa modesta, revoltado com a sua vida simples, tornava não só sua vida, bem como a de sua mãe, num verdadeiro inferno. Sua mãe, muito paciente, chamava-lhe a realidade, ensinando-lhe que a vida honrada é patrimônio dos homens de bem, entretanto, Mauro parecia não entender ou não queria entender os ensinamentos que sua abnegada mãe lhe ensinava.
Certo dia, caminhando com sua colega Marina pelas proximidades da sua casa, encontra Júlio e Luiza que foram colegas de infância e que se dirigiam para as aulas de Evangelização na Casa Espírita. Interpelando os colegas, pergunta:

CENAS
Mauro: Olá júlio, oi Luiza, como vocês estão? O que vocês tão fazendo da vida? Não vejo vocês nos barzinhos do bairro?
Júlio: pois é Mauro, realmente estudo à tarde e pela manhã consegui um emprego numa padaria, mas sempre arranjo um tempinho para me divertir, tenho minha namorada, saio muito com ela. Mas beber em barzinho, dar não cara...

Mauro: Como é que é cara, quer dar uma de santo? Tu tá perdendo tempo, a gente tem que aproveitar enquanto é tempo, enquanto somos jovens.

Júlio: É cara pode ser, mas eu ainda prefiro me divertir como gosto. E o dinheiro que ganho ajudo em casa, porque tu sabe que tenho outro dois irmãos menores e por enquanto não têm idade para trabalhar.

Mauro: Que nada, cada um que se vire, eu quero mais é curtir a vida, não é não Marina?! Juntos a gente revoluciona as noites. É na dança meu irmão, com a cervejinha.

Marina: Pois é Júlio você está de bobeira, tu é mesmo careta. Eu mesmo não perco tempo, já não estou indo pro colégio, estava cheia daquelas aulas e aquela professora me enchia a paciência.

Rômulo: Marina você pode até achar o Júlio careta, porque ele não curte barzinho , estuda pensa no futuro dele, mas eu também penso como ele estudo e trabalho pensando no meu futuro mas não significa que a gente seja careta, garanto que não é isso que as nossas namoradas pensam da gente.Elas dão a maior força pra gente estudar.

Marina: É, cada um tem o que gosta, eu prefiro curtir a vida com Mauro, brincar é muito bom, meu irmão, sem pensar em nada. Eu não perco as danças do bairro por nada. Mas enfim vocês é quem sabem.

Mauro: Mas pra onde mesmo vocês estão indo? O que é isso que vocês estão segurando na mão?

Júlio: Vamos para às aulas de evangelização, e como estamos trabalhando sobre a preservação do meio ambiente, hoje, vamos uma oficina de como reaproveitar alguns materiais que são usados e jogados fora.

Mauro: Mas Júlio! Como é que tu pode ter interesse por estas besteiras? Olha eu me interesso por coisa mais importante, veja a marca da minha bermuda, pois é rapaz, consegui comprar. Há tempo que eu estava desejando.

Júlio: Olha Mauro como já te disse minha mãe trabalha, e tem que sustentar a casa. Você sabe que tenho mais dois irmãos e todo o dinheiro que entra na minha casa é para as despesas diárias, mesmo achando bonitas as bermudas, os celulares modernos, o tênis da moda, eu me preocupo com o meu futuro e por isso prefiro estudar, aproveitando a oportunidade que minha mãe está me dando, para que no futuro eu possa ser um profissional, estudando para ser um homem de bem. O dinheiro fácil não me interessa. Além do mais Mauro, todos os nossos colegas que se empolgavam e desejavam ter o que não podiam, você sabe o que está acontecendo com eles!

Mauro mas o que isto mesmo que vocês têm nas mãos?

Julio: já te disse, hoje vamos ter uma oficina e iremos transformar caixas de leite usadas em embalagens de presente.

Mauro: Mas pra que isto? Isto não serve pra nada

Marina: é mesmo, isto não serve mesmo pra nada, imagina perder tempo com isto...

Júlio: Não penso assim, Podemos reaproveitar muita coisa que parecem que não serve pra nada. Lá no DIJ, estamos trabalhando o tema “Espiritismo e meio ambiente: Construção de uma nova era.”
Sabe como é: todo mundo parece que esqueceu que a Terra é a nossa casa e precisa ser preservada. È muito lixo, muita poluição a Terra pede socorro.

Mauro: Não me venha com esta conversa, você não pode mudar o mundo

Júlio: É Mauro eu não posso mudar o mundo, mas se cada um fizer a sua parte muita coisa pode mudar.

Luiza: Pois é Mauro, o Julio tem razão. Você já ouviu a história do incêndio da floresta
(contar a história)

Marina: pelo que eu estou vendo vocês são dois sonhadores... Vamos lá Mauro, vai ser difícil convencer estes dois.

Mauro: Espera um pouco Marina, Oh Julio, o que é mesmo que vocês vão fazer com estas caixas de leite?

Paulo: Ele já não te disse, cara? Ele vai reaproveitar estas caixas usadas transformando em embalagens de presentes e no final do ano nós vamos dar as nossas mães com um presente. Ver cara como ficam os rios que diariamente são jogados lixos dentro deles, os peixes morrendo, a água poluída!

Denise:Pois é, Mauro e as garrafas pett, também aproveitamos, fizemos brinco, puff enfim muita coisa pode ser aproveitada

Mauro: O que? Vocês vão dar isto. Olha Julio estamos noutra, reaproveitar coisa usada, nem pensar. Vamos nessa Marina. deixa os dois sonhadores...

Julio: É Luiza vamos para a nossa aula no DIJ, e vamos caprichar na nossa embalagem

Luiza: vamos Júlio, ta quase na hora e não podemos nos atrasar.

(Os dois saem de cena e neste momento entra as imagens no Power Point da Oficina de reaproveitamento de embalagem que eles vivenciaram)

Narrador: (nesta oficina, como falaram Julio e Luiza, eles transformaram as embalagens de leite em novas embalagens de presentes, para darem as suas mães na festa de natal promovida pelo DIJ da instituição. E assim foi confeccionado as embalagens para os presentes e cada mãe recebeu a sua.)

(Entra em cena as mães dos dois jovens (de Júlio e Luiza que ao se dirigirem para suas casas após a festa de Natal das mães na Instituição, encontram D. Célia que vai ao encontro das duas).

D. Célia: Que embalagem bonita, onde vocês compraram.

D. Quitéria (mãe de Júlio) Não compramos nada è que meu filho, o Júlio, fez lá nas aulas do DIJ.

D. Joana: Pois é, e a Luiza também. Veja, gostamos muito!

D. Célia: Ah eu também gostei muito! Será Joana? Hein Quitéria? Que Luiza e Julio fariam estas embalagens para mim?

D. Joana: Mas, Célia, para que você quer esta embalagem?

D. Célia: É que daqui há dois meses é o aniversário de Luciana que vai fazer 05 anos, e estou vendo que estas embalagens ficariam uma graça para colocar as lembrancinhas.

D. Joana: Fala com a Luiza e com Julio, quem sabe eles não fazem, não é Quitéria?

D. Quitéria:Pois é Célia fale com eles...

D. Joana: Pois é Célia, fale, não custa nada falar. Mas agora estamos indo e boa sorte nas preparações do aniversário de Luciana.

Narrador: E assim D. Célia foi ao encontro de Júlio e Luiza e qual não foi a surpresa dos dois, quando a sua vizinha pedira a eles para fazerem as caixinhas para as lembrancinhas.

D. Célia: Júlio e Luiza, estive com Joanna e Quitéria e vi as embalagens que vocês fizeram e gostei muito. Eu vou fazer o aniversário de Luciana e queria que vocês fizessem as caixinhas para colocar as lembrancinhas,

Júlio:Mas D. Célia, Eu não sei o que dizer. Por que a senhora não compra feito, já existem caixinhas prontas nas lojas para vender, não é Luiza?

Luiza: É dona Célia, tem cada embalagem bonita nas lojas.

D. Célia: Ora Júlio, eu não quero as da loja, pois além de serem caras, todo mundo tem igual. As de vocês vão ficar diferentes, eu gostei muito e ao invés de comprar na loja eu compro a vocês.

Luiza: É, Júlio, vamos fazer então.

(Narrador) Julio e Luiza gostaram da idéia e nas horas vagas passaram a confeccionar as caixinhas. Aonde encontravam caixas de leite, limpavam e guardavam, juntando um número significativo de caixas.

(colocar o video clip da oficina)

Narrador : No dia da festinha, todos ficaram admirados com a habilidade de Julio e Luiza, o próprio Mauro ao ver na mesa de aniversário o trabalho de Júlio e Luiza, ficou olhando pensativo.

( Entra em cena, Mauro, Júlio, Luiza, D. Célia e D. Aline, a mãe de Mauro. Sua mãe D. Aline, aproveitando a oportunidade lhe disse: )

D. Aline: Veja Mauro, nem sempre o que compramos com muito dinheiro é tão importante. Veja que Julio e Luiza transformaram uma coisa que ia para o lixo em um enfeite lindo e, ainda ganharam algum dinheiro, ajudando nas despesas da casa.
A vida, meu filho, é assim. Não podemos fazer tudo, mas podemos fazer muito. Se cada um fizer a sua parte, teremos um mundo melhor, sem violência, mais colorido e o planeta agradece. Pois uma caixa dessas de leite jogada no lixo, leva muito tempo para decompor. Ah! como seria bom se todos compreendessem que a vida do Planeta depende de cada um.

(narrador) Nisto d. Célia que conhecia Mauro desde criança e sabendo da mudança do seu comportamento completou:

D. Célia: Mauro, Jesus quando nasceu não escolheu palácios para nascer, e seus pais aproveitaram uma manjedoura, forraram de palhas e este foi o berço de Jesus.
Por isso Mauro se cultivarmos a humildade, Jesus ficará sempre conosco.

(Narrador) Mauro baixou a cabeça e calou-se e, mesmo se naquele dia ele não mudou o seu comportamento, mas com certeza, vai ter muito o que pensar....E quem sabe pensar grande como Julio e Luiza.

CULMINÂNCIA

Sai as mães e entram em cena, mais ou menos 3 crianças e jovens de cada ciclo do DIJ e dizem em voz alta:
Somos o futuro, acreditem em nós, como Jesus acredita. Nós esperamos por Vocês. E neste Natal oferecemos a todos vocês
Colocar a musica e as crianças e o jovens cantam e fazem coreografia.
( Música Natal todo dia dia(Roupa Nova)
                                     ###########################

Nenhum comentário:

Postar um comentário